"Bueno moçada, é fim de semana
O serviço em dia, vou ter que tentiar um surungo
Passei a semana inventando rima,
Pois me gusta abrir o peito de chegada
E por cantar a verdade
Ja tem até autoridade querendo meu pelego
Mas hoje.. haha.. lá no Bom Sussego
De novo eu vou abrir minha goela
Graças a Deus, sem tramela
E se não gostarem empino a canha num gole
Passo a faca no fole
Facilita, roubo uma donzela!"
Pronto os encargos, largo meu mouro de lida
Pego o tordilho tratado só pra fuzarca
Passo a semana no galpão quebrando milho
Mas quando sai, sai bombeano a maritaca
Corto caminho pelo campo dos Portela
Pego uma aguada, mas desvio na soitera
Gasto um dobrado tendo um pingo só pra farra
Mas cruzo a sanga sem sujar a barrigueira
Abaralhando a barbela, vai meu tordilho
Pisando miudo por galhardo qual o dono
Levo comigo lotes de versos campeiros
Um H.O. mola dupla e uma prateada coqueiro
Viro os pelegos por mania de sestroso
Pego meu trinta recheado, mais um baleiro
Ando com fama de maleva pela volta
Só por entrar a cavalo num destes bailes campeiros
Entro na sala e vou abrindo a garganta
Nisso me pisca a filha do dono da festa
Facilitando roubo a china e corto a gaita
E de novo vou m'embora com fama de quem não presta.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Enchendo a alma de vaneira ( João Luiz Corrêa )
Fim de semana dou uma alisada na estampa
Vejo a tarde que descampa
Como quem convida um taita
Pra um baile bueno daqueles da moda véia
Que o índio clareia a idéia
Ouvindo um toque de gaita
Meio de longe ouço da gaita um gemido
Num rancho de chão batido
Pra diante da encruzilhada
Entro na porta peço uma pro gaiteiro
E jogo o laço certeiro
Na china mais cobiçada
Encilho a noite numa bailanta cuida
Nos braços de uma crinuda
A mais linda do rincão
Me vou pra sala quando
Ronca a botonera
Encho a alma de vanera e de amor
No coração
Fim de semana dou uma alisada na estampa
Vejo a tarde que descampa
Como quem convida um taita
Pra um baile bueno daqueles da moda véia
Que o índio clareia a idéia
Ouvindo um toque de gaita
Não perco a vaza nem jogo conversa fora
Sei que qualquer china adora
Macho que sabe o que quer
Aparto a dedo qualquer uma não me agarra
E só amanheço na farra
Que tenha gaita e mulher
Vejo a tarde que descampa
Como quem convida um taita
Pra um baile bueno daqueles da moda véia
Que o índio clareia a idéia
Ouvindo um toque de gaita
Meio de longe ouço da gaita um gemido
Num rancho de chão batido
Pra diante da encruzilhada
Entro na porta peço uma pro gaiteiro
E jogo o laço certeiro
Na china mais cobiçada
Encilho a noite numa bailanta cuida
Nos braços de uma crinuda
A mais linda do rincão
Me vou pra sala quando
Ronca a botonera
Encho a alma de vanera e de amor
No coração
Fim de semana dou uma alisada na estampa
Vejo a tarde que descampa
Como quem convida um taita
Pra um baile bueno daqueles da moda véia
Que o índio clareia a idéia
Ouvindo um toque de gaita
Não perco a vaza nem jogo conversa fora
Sei que qualquer china adora
Macho que sabe o que quer
Aparto a dedo qualquer uma não me agarra
E só amanheço na farra
Que tenha gaita e mulher
Anunciação ( Grupo Minuano )
Sai na janela prenda linda para ver
O cavaleiro que chegou no seu portão
Vem sorrado das estradas de poeira e de paixão
Morrendo de saudade dos teus olhos
Do teu beijo e do gosto do teu chimarrão
(A trote largo corto estradas pra te ver
No meu cavalo só pensando em ti querer
Ronda de tropa pastoreio anunciação
No meu cavalo repontando a solidão)
Pelos caminhos juntei flores pra te dar
E se teu pai me consentir a tua mão
Minha doce namorada gauchinha do rincão
Eu corro ao encontro dos teus olhos
Do teu beijo e do gosto do teu chimarrão
O cavaleiro que chegou no seu portão
Vem sorrado das estradas de poeira e de paixão
Morrendo de saudade dos teus olhos
Do teu beijo e do gosto do teu chimarrão
(A trote largo corto estradas pra te ver
No meu cavalo só pensando em ti querer
Ronda de tropa pastoreio anunciação
No meu cavalo repontando a solidão)
Pelos caminhos juntei flores pra te dar
E se teu pai me consentir a tua mão
Minha doce namorada gauchinha do rincão
Eu corro ao encontro dos teus olhos
Do teu beijo e do gosto do teu chimarrão
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